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sábado, 23 de janeiro de 2010

De Corpo e Alma




Saudações amigos. Estou muito feliz, pois acabo de descobrir que terei meu primeiro romance publicado entre Abril e Maio desse ano pela editora Multifoco e já gostaria de dividir com vocês algumas informações sobre a obra.


“De corpo e Alma” é um romance fantástico situado no mesmo mundo de “O Véu”, disponível para download aqui no blog, que conta a história de um amor proibido, diferente, que se passa dentro da intimidade de um corpo, dividido entre duas almas.  A história gira em torno de Victória, uma jovem independente e de classe alta, que vive bem em seu apartamento no Leme – bairro nobre do Rio de Janeiro -, tem um ótimo emprego como tradutora e revisora de uma das maiores editoras do país e é uma bela mulher. Porém, seu mundo começa a mudar quando descobre que não está mais sozinha dentro de si mesma. Vitória foi possuída e agora precisa de qualquer forma se livrar de seu estranho invasor, mas para isso, tem que conhecer mais a fundo o mundo caótico do demônio que a habita.

Segue uma breve sinopse seguida de um trecho do Livro:

Duas vidas, duas almas, duas histórias, um corpo.
Victória agora não está sozinha. Aonde quer que vá, o que quer que faça, ela tem consigo um companheiro que segue seus passos, que ouve seus pensamentos e que faz parte de sua vida. O problema, é que esse companheiro não tem boas intenções e também, é um demônio.
A beleza e o mistério de Pierre são tão poderosos e capazes de atrair Victória, quanto sua natureza é capaz de lhe espantar.
Medo e desejo, amor e ódio, coragem e loucura começam a andar juntos, quando Victória se lança na busca por saber mais sobre seu indesejável hóspede. E essa experiência vai mostrar-lhe um mundo diferente, um que jamais sonhou. Um lugar onde tudo parece fantástico e terrível ao mesmo tempo. Onde se entregar significa tanto a liberdade quanto a perdição. E onde vai descobrir que tudo é possível, até mesmo se apaixonar por Pierre.

Trecho do Livro:

“Eu precisava entender o que se passava por trás daqueles olhos verdes. E assim, entender o que de fato eu podia sentir. Não agüentava mais o paradoxo em minha cabeça, hora sendo tomada pela pena, hora pela raiva. Sem saber se o que estava diante de mim era ou não um ser humano”. Pág. 54 (Esse número pode modificar após a edição).


*Mais informações sobre o livro ainda me são indisponíveis, como capa, preço, ou data exata de lançamento, mas estarei divulgando-as assim que descobrir.
**Imagen principal foi retirada da internet e tem função meramente ilustrativa.


terça-feira, 19 de janeiro de 2010

O testamento de Salomão



No meu penúltimo artigo – Verossimilhança, um desafio para a literatura fantástica - eu citei um documento muito interessante que gostaria de dividir hoje com vocês. Pois quando procurava alguma bibliografia interessante que falasse sobre anjos e demônios para escrever “O Salto” – Um romance onde pretendo tratar de anjos caídos – eu acabei me deparando com esse documento sob orientação de meu professor da faculdade, o doutor André Chevitarese, e particularmente gostei muito.


Esse documento, datado do Séc. I, vem ilustrar o processo de construção do Templo de Israel que vai ser citado no “Livro de Reis” do Velho Testamento e em alguns evangelhos com a figura de Jesus apontando a necessidade de se destruí-lo. Esse documento se mostrou muito interessante para mim, pois disponibiliza uma longa lista de demônios que fazem parte da mitologia judaico-cristã, assim como suas características, ações e os nomes dos anjos que os frustram. Infelizmente, esse documento é bastante escasso aqui no Brasil – sendo a editora Mercúrio, se eu não me engano, a única que lançou uma versão traduzida dele em seus Apócrifos da Bíblia. Então, por conta disso, tive de recorrer a uma versão em inglês que eu tive de traduzir a duras penas.


Enfim, para aqueles interessados em ler esse apócrifo, estarei aqui disponibilizando para download a minha versão traduzida. Aviso desde já que a coisa não ficou muito boa, mas da para entender ( : ) ). E recomendo esse texto  para qualquer um interessado em anjos e demônios,  pois mostra uma visão bastante interessante do mundo mítico da religião abraâmica.





Agora, um breve resumo do Apócrifo.


O testamento de Salomão comporta as anotações do Rei Salomão – Rei de Israel, filho de Davi – em que ele narra o processo de construção do templo em homenagem a Deus e mostrando que além do uso de seus súditos e servos na construção desse templo, Salomão também terá um novo auxílio: o dos demônios.


Através de um anel encravado com um selo místico dado pelo próprio arcanjo Miguel, em nome de Deus, Salomão consegue o poder para controlar os demônios e, durante o processo de construção do Templo, o rei vai interrogando cada um de seus novos funcionários sobre suas atividades e assim como o nome do anjo que os frustram.







Downloads nos seguintes links

* Imagem do Anel conseguida na Internet. Meramente ilustrativa
** Imagem da reprodução do Rei Salomão conseguida na versão de CONYBEARE, F. C. 

Link - http://www.scribd.com/doc/2228881/The-Testament-of-Solomon-Revised-English

domingo, 10 de janeiro de 2010

"O Véu - Volume dois". Em Breve

A Aventura continua.


Nesse segundo e último volume da saga, a aventura de Ian e Ana continua, só que desta vez com algumas mudanças. O tempo passa, os inimigos aumentam e a magia continua.
Em breve, disponível para download aqui no Blog.

E para aqueles que ainda não tiveram a oportunidade de conhecer o Volume 1, aqui vão os links para download.
É de graça, aproveitem.





Abraços a Todos e Boa Leitura

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O Eu e o Outro – Uma análise de Avatar.



Superprodução estreada nos cinemas brasileiros dia 18 de dezembro de 2009, Avatar é sem dúvida muito mais que uma história de fantasia, é ação, romance, magia, aventura, entre outras coisas, que promete agradar a todos os tipos, adultos e crianças, homens e mulheres, cristãos ou umbandistas, gregos ou troianos. Isso por que ele tem uma história leve e que prende a atenção do espectador. Basicamente a única desvantagem do filme é sua duração quase três horas, que obriga aqueles com menos capacidade de reter urina a irem ao banheiro, perdendo preciosos minutos.
Porém, de todas as coisas fantásticas que eu vi na tela do cinema, a coisa da qual mais me encantou foi o fato que o filme me fez pensar muito. Engraçado dizer isso, pois muitas pessoas pensam que os trabalhos de fantasia servem apenas para se desligar da realidade, fugindo dos problemas e questões do mundo empírico. Bem, quem viu Avatar, percebeu que a coisa não é assim. Pois, muito além de mostrar uma guerra entre raças pelo domínio de um planeta, o filme nos faz pensar, pelo menos no meu caso, na complicada relação entre o Eu o Outro, tão presente no mundo desde os tempos antigos e que perdura até os dias de hoje. Os conflitos entre gregos e bárbaros no mundo antigo, as lutas entre pagãos e cristãos na Idade média e a guerra entre israelitas e palestinos no oriente médio, são retratos desse mesmo tipo de questão: a difícil tarefa de se tentar entender o outro.
Esse tipo reflexão me foi imposta ao ver duas cenas em específico do filme, que eu vou falar, mas não sem antes dar um breve resumo do filme para aqueles que não viram. Avatar é um filme que se passa num planeta distante, chamado Pandora. Nesse mundo, chegam os humanos, vindos de uma Terra doente e interessados nas riquezas do lugar. Porém, Pandora não é desabitada, e nela vivem um grupo alienígena com características humanóides conhecidas como Navis, e eles se mostram um empecilho aos planos dos colonizadores em explorar a região, gerando conflitos por conta disso.

Uma das cenas que mais me chamou a atenção foi uma em que uma região sagrada para os Navi, que simboliza o elo entre eles e seus antepassados e sua Deusa Eywa é destruído por tratores humanos. Esse episódio me chamou muito a atenção, pois me fez lembrar um livro que li há pouco tempo, intitulado o “Paraíso Destruído”, de “Bartolomé de Las Casas” em que ele narra a destruição da América pelas mãos dos colonizadores europeus. Nesse relato, ele, que testemunhou todo o massacre, descreve as mais cruéis formas de extermínio as quais os nativos foram submetidos pela ação do homem branco. Mas além de me lembrar de toda essa dor, essa relação dos Navi com sua área sagrada me fez recordar um outro tipo de estudo. No primeiro semestre de 2009, eu fiz um curso sobre a temática do Holocausto – massacre nazista aos judeus, homossexuais, ciganos entre outros durante o governo de Hitler. – na minha faculdade com a doutora Mônica Grin. Dentre os temas que foram discutidos nesse curso, uma aula em específico falou de algumas formas de crueldade que se praticavam contra os judeus nos campos de concentração. E uma dessas práticas que ela destacou foi a de cortar as barbas de alguns prisioneiros judeus ortodoxos. Eu me lembro bem que naquela época não havia entendido muito bem, mas hoje, vendo o filme e me baseando na fala de um dos personagens - Parker Selfridge, interpretado por Giovanni Ribisi – que diz, “nós não podemos jogar poeira nem mesmo em uma folha, pois esses selvagens vêem tudo como sagrado”, eu compreendi. De fato, o que a destruição daquela árvore sagrada significou para os Navi? O mesmo que a barba para o judeu, a igreja para o católico ou a pureza de não se comer carne de vaca para o hindu. Todos eles significam ligações muito íntimas com uma divindade importante e que ao se romper, faz o ser humano perder o contato com aquilo que é essencial para sua vida. De fato, quando pensamos a coisa por esse lado, podemos entender como algo sem valor para nós, pode significar um tesouro para outros.

Outro momento muito bom do filme e uma passagem em que o próprio Parker fala: “Nós oferecemos de tudo para eles (Os Navi): estradas, educação, tudo, e eles não querem nada” Acho muito interessante essa fala, pois nos mostra um juízo de valores sem igual por parte do humano ao tentar ver o Navi. Na visão do colonizador, aquele ser selvagem que habita as matas de Pandora não tem educação. Mas afinal, de que tipo de educação estamos falando? Então, tudo o que o personagem Jake Sully, não foi nada? Talvez não, para um olhar etnocêntrico que só vê como educação aquilo que é aprendido numa escola. Indo além, eu me questiono: do que servem estradas para um povo altamente acostumado a caminhas pelas matas? Concordo que estradas sejam importantes para nós, que vivemos no mundo urbano, mas será que elas são essenciais para outros povos. Não estou aqui falando exclusivamente dos Navi, mas sim de inúmeros outros que preferem viver nas selvas do nosso mundo. Seriam eles pobres ignorantes que não sabem dar valor ao que é “bom”?

Esse momento do filme me fez refletir mais uma vez e me fez questionar essa coisa do progresso. Pois essa desculpa de se levar o progresso para uma região atrasada, já foi muito utilizada para justificar barbaridades e em Avatar, a coisa não é diferente.

Bem, resumindo minha colocação, eu acredito que muito além de um filme de entretenimento muito bem produzido, Avatar ganha mais pontos por ser uma história inteligente que, muito além de entreter, ajuda agente a pensar. Se prestarmos bem a atenção, podemos ver que Pandora é na verdade uma das muitas faces da Terra e que os Navi, são na verdade um dos muitos de nossos vizinhos que não compreendemos.

A quem não viu, eu recomendo que veja, pois vale à pena. Só uma dica: Não beba nada antes de ir ou durante a sessão, pois um minuto vale ouro.



sábado, 2 de janeiro de 2010

Promoção: Comece 2010 com dois livros


Ler livro é muito bom, ninguém pode negar. Mas infelizmente, com os altos preços dos títulos hoje em dia, essa tarefa está se tornando cada vez mais inacessível. Então, o que você acha de concorrer a dois títulos de graça?
O Blog Um Livro Secreto Está com uma grande promoção onde dois livros serão sorteados entre os participantes.
  • Rede de Sonhos, Felipe Pan
  • Estrela Pier, Kamila Denlescki
 Para concorrer, acesse o link:

http://umlivrosecreto.blogspot.com/2010/01/sorteio-comece-2010-com-2-livros.html 


Mas rápido, pois a promoção dura apenas até o dia 15/01/2010

Boa sorte a todos. 
Abraços.
Willian Nascimento