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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Plágio ou Inspiração? Os paradigmas de escrita.


Esse tema foi explorado há dois meses pela revista fantástica, em que alguns escritores discutiram a diferença entre o plágio e a inspiração na escrita literária. Dalí, muitas interpretações surgiram, mas eu acho que não custa nada fornecer mais uma. Pois quando um estilo se consolida, quando uma obra inspira tanto uma geração que consegue arrastar consigo inúmeros seguidores que escrevem no mesmo estilo, acredito que o que se cria é algo mais forte do que a mera inspiração ou o mero plágio: o que se forma são verdadeiros Paradigmas.
Paradigma aqui, falo de modelos de pensar, que se baseia em premissas e em objetivos claramente estabelecidos, e que são compartilhados por muitos membros de uma comunidade. E no caso da literatura, eles também estão presentes, principalmente quando se estudam os movimentos literários. Um exemplo bem legal de se observar é o caso do livro “Madame Bovary” de Gustave Flaubert, considerado por muitos como o percussor do movimento realista. O que chamo a atenção para esse livro é a influência que ele exerceu em outros trabalhos da época e, em especial, o romance “Primo Basílio” de Eça de Queirós. Pois para quem teve a liberdade de ler ambos os trabalhos, vai perceber que eles carregam consigo muitas semelhanças. Não só no tema, mas também no estilo e até mesmo em algumas cenas ou acontecimentos que compõem a trama. Detalhes esses que prefiro não explicitar para não estragar a surpresa de futuros leitores.
  Então, para usar de um exemplo mais próximo a nós e, por isso, mais conhecido, podemos falar da nova onda vampiresca que se apossou dos escritos. O peso de “Crepúsculo” foi tão poderoso que hoje podemos observar inúmeros trabalhos que basicamente estão seguindo o mesmo paradigma. Falo sim em paradigma, pois o que acontece é mais do que simplesmente meros autores copiando crepúsculo – pois muitos deles, na verdade, não copiaram. Como é o caso de L. J. Smith, que escreveu diários do vampiro anos antes de Meyer, mas só teve reconhecimentos depois -; e também é mais do que uma mera inspiração, como se a saga tivesse o poder de inspirar os novos autores, já que muitos dos que a seguem alegam detestar o trabalho de Stephanie Meyer.  O que ocorrem são verdadeiros modelos que, quando seguidos, garantem reconhecimentos ao trabalho, e quando não, são descartados.
E isso é um fenômeno que atinge tanto escritores quanto leitores. Os primeiros, que se vêem quase que levados a produzir algo semelhante ao que está em voga a fim de conseguirem reconhecimento, e os segundos, que ao procurarem um novo livro para desfrutar, tem seu olhar filtrado por um estilo de narrativa. Hoje, o vampiro clássico, cruel, sanguinário, não tem mais espaço no imaginário coletivo como tinha nas épocas de Lord Byron, Bram Stoker ou Anne Rice, para fazer uma ordem cronológica, mas sim uma versão mais “teen”, sofredora, e apaixonante. Ele não é mais o Anti Herói, como o Lestat de Rice, que o publico amava odiar, mas sim um verdadeiro cavaleiro romântico, como são Edward Cullen e Stephan Salvatore. E, de certa forma, até o Damon Salvatore, que apesar de atrair um forte publico feminino com suas maldades, não consegue fugir de um ar um tanto galante.
Enfim, esses paradigmas estão presentes, e de certa forma tão naturalizados em nossas mentalidades que não fugimos deles. Seja na hora de fazer referência – o que mostra o porque de eu ter desenvolvido um exemplo citando crepúsculo, pois, esse seria mais fácil, visto que a obra está no senso comum -, seja na hora do publico fazer uma associação entre livros. Nesse ultimo caso, falo da atual tendência de se vincular todas as obras que narrem o amor entre um ser sobrenatural e um humano no mesmo bojo. Como se todas seguissem a tendência de Crepúsculo. O que acontece com os atuais trabalhos, aonde, dentre esses, O Véu se encaixa (T-T srrsrs)
Para fins de conclusão, não estou aqui atribuindo valores a esse fenômeno, visto que é natural não apenas hoje, mas em grande parte da história da literatura, mas sim mostrar que, muito além de plágio ou inspiração, o que ocorre muitas vezes, e faz as pessoas associarem um trabalho ao outro, é que ambas as produções estão sob o mesmo paradigma. Um paradigma tão forte que adestra o olhar das pessoas a verem em toda a pequena associação, uma forte referência a uma tendência, estilo ou obra em particular. Hoje, estamos sob o paradigma da literatura vampiresca, mas qual será o paradigma de amanhã? Só o tempo dirá.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Fan Art - Blog Ana e Ian

Saudações Amigos. 

Escrevo-lhes hoje para, como prometido, divulgar uma nova fã art feita sobre O Véu.
Como combinado antes, estou me dispondo a divulgar todos os trabalhos feitos sobre o meu livro aqui no meu blog. Quem tiver qualquer desenho, montagem, video, resenha, ou outro trabalho sobre o Véu, pode entrar en contato comigo que eu o divulgarei aqui no blog.
Meu e-mail para contatos é esse daqui: willian.nasci@hotmail.com (OBS. Ele também é msn. ^^) 

A obra de hoje é o primeiro blog sobre o livro que não precisou ser feito por mim. rs
E mais uma vez, devo agradecer a Cecely por esse trabalho maravilhoso, aonde ela reuniu algumas imagens que remetem ao livro e a seus casal favorito, Ian e Ana.

Obrigado Cecely.



Para quem quiser acessar o Blog, o endereço é esse daqui: BLOG ANA E IAN

E para ver o perfil da autora no Skoob, clique Aqui: SKOOB DA CECELY

Abraços a Todos e desejo-lhes uma boa estada no Por Detrás do Véu.

Willian Nascimento

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A crítica entre o pessoal e o profissional: uma linha tênue


Retomando o tema proposto no artigo “O peso da Crítica no Brasil”, decidi discutir um pequeno detalhe que acredito ter ficado solto. Falo aqui da confusão que há normalmente entre o trabalho de um profissional e o próprio profissional na hora de se fazer e/ou receber uma crítica.
Quando se faz uma resenha crítica de um livro, por exemplo, ou de qualquer outra manifestação artística profissional, o que eu percebo em determinados casos é justamente que não se tem muita idéia de quem é o verdadeiro alvo da crítica: se o autor, como ser humano e produtor do trabalho, ou o trabalho em si, como construção, algo que resume um instante daquele que o produziu, e que por isso, não deve ser usado para taxá-lo pela vida inteira.
Vou tentar ser mais específico. Primeiramente, partindo do ponto de vista do autor que recebe uma crítica. Este, como profissional, tem que entender que, se seu trabalho é criticado, desqualificado, ou desmerecido, isso se reflete a seu trabalho e não a si mesmo. É perigoso tentar atribuir as “ofensas” para si próprio, como se o crítico estivesse lhe agredindo, lhe desrespeitando. Isso porque, como autor, ele tem que estar aberto a elas, tem que saber dialogar com elas e, se necessário, defender suas idéias se achar que a opinião do crítico não é coerente. Ele não deve apropriar a crítica para si e atacar o crítico com num desejo de se vingar por alguma injustiça cometida.
Tal tendência, pode gerar um certo problema para o debate em torno da literatura, pois o alvo de uma crítica ruim, ao ter a sensação de injustiça e o desejo de retaliação, vai acabar atacando seu crítico, muitas vezes, apenas para causar-lhe o mesmo mal que ele lhe causou. Aí, de críticas pessoais a críticas pessoais, um debate que deveria discutir idéias, elaborar diálogos de modo que todos enriquecessem com o que era discutido, acaba tornando-se uma baixaria aonde o único objetivo é o de ofender o outro. Logo, saímos de um debate intelectual e chegamos ao nível de uma briga de rua, aonde o único motor motivador das pessoas para o assistirem é ver o circo pegar fogo. O que é lamentável.
Agora, partindo para o crítico, esse também tem que saber reconhecer seu limite, pois um trabalho, por pior que seja, deve ser analisado com base única e exclusivamente no trabalho. É claro que o autor pode ser citado em momentos como: “O autor explorou pouco esse aspecto” ou, “O autor desvirtuou tal idéia”. Ou, “Faltou pesquisa do autor ao tratar disso”. Mas o nome do autor tem sempre que vir vinculado a obra, pois se não, você como crítico profissional, está saindo de seu terreno e está simplesmente ofendendo aquele que você devia ajudar a crescer, com frases como: “O autor é um idiota” ou “O autor é um lixo”. Seria mesmo? Não poderia, sei lá, ser apenas uma má fase? Ou então, ele ser um iniciante e com potencial para crescer?
Vou dar um exemplo específico da área de História. Atualmente, quando nos debruçamos sobre a História Medieval, temos um autor top a ser estudado: O Frances Jacques Le Goff, grande medievalista do séc. XX. Um verdadeiro mestre no assunto. O “Supra Sumo” dos medievalistas. Porém, até mesmo esse grande historiador cometeu suas gafes. Em alguns momentos, durante as aulas, nos debruçamos em escritos mais antigos deste historiador e vemos uma série de mensagens preconceituosas ou antiquadas sobre a Idade Média. Coisas que você como aluno conhecedor se pergunta: “Nossa, mas Jacques Le Goff escreveu mesmo Isso?” É realmente difícil de acreditar, mas aconteceu. Isso porque, como todo o autor, Jacques é humano, e como humano, cometeu erros que foram corrigidos.
Agora, se nos prendêssemos a esses erros e resolvêssemos julgá-lo apenas por esses escritos pelo resto de sua vida, com certeza o mundo perderia um grande historiador, pois trabalhos excelentes que vieram depois seriam simplesmente desprezados. Isso porque, ele como humano, também se desenvolveu, aperfeiçoou sua escrita e aprendeu com seus erros. Assim como todo o autor.
Por isso que sou contra quando uma crítica resolve atacar o autor diretamente, pois assim, além de castrar o potencial desse escritor de crescer com seus erros, também está criando um preconceito bobo que corre o risco de ser disseminado para outros possíveis futuros leitores.
Nesse sentido, o que eu prego é uma postura profissional dos críticos, que eles saibam se posicionar e saibam reconhecer os limites de seu trabalho. Hoje, com a internet, temos inúmeros meios de fazer uma crítica. Basicamente, qualquer um com um teclado (como eu. ^^), ou uma webcam, ou um microfone, pode expor suas idéias para o mundo. Mas esse enorme poder vem também com uma grande responsabilidade – para citar Stan Lee, em “Homem Aranha” rsrs. E por isso devemos saber os limites de nossa ação.
Temos muitos críticos ruins Brasil e no mundo. E eles estão em toda a parte: nos jornais, nas revistas, na televisão e também na grande rede. Por isso, não seja mais um deles. Ser educado não é ser conivente, ou então ser um covarde que não sabe se impor. Significa apenas que você já possui um nível de senso crítico tão grande, que não precisa se valer de ofensas e gritarias para conseguir expor suas opiniões. E você, autor que recebeu uma crítica, também não seja infantil ao ponto de achar que as pessoas estão sendo más com você; ou prepotente ao ponto de pensar que eles não entendem de nada e que seu trabalho é bom e ponto final. Humildade é sempre importante. E ouvir as críticas é bom para saber os limites e potenciais de sua produção, que - acredite meu amigo - não são ilimitadas.

domingo, 12 de setembro de 2010

Fan Art - Cecely Cullen

Oi galera. 
Essa semana aconteceu algo que muito me surpreendeu e que também me deixou todo bobo basicamente o dia todo. rs
É que pela primeira vez uma leitora do Véu me mandou uma fã art. Com um desenho inspirado em Ana e Ian, da Saga. 
^^
Pode parecer bobeira, mas essa foi a primeira vez que recebi tal gesto e não pude me segurar a dividir essa alegria com vocês.
Sério, é realmente muito positivo todo esse carinho recebido. Agradeço muito a vocês por ele. Há menos de um ano eu jamais esperaria ter tantas pessoas lendo, comentando e curtindo meu trabalho, e o retorno é maravilhoso. Fico feliz de poder estar contribuindo com minha arte para vocês.

E, é claro, estou anexando o desenho aqui para todos verem. : )

Mas antes disso eu queria também aproveitar a oportunidade para fazer uma proposta: a de publicar todas as fã arts do Véu aqui no Por Detrás do Véu.
Se você tiver feito qualquer coisa relacioanada ao livro - seja um vídeo, um desenho, resenha, fanfic, ou qualquer outra coisa -, pode me mandar que ele terá um lugar muito especial aqui no Blog. Além disso, é claro, também divulgarei o artista que quiser disponibilizar seu trabalho para aqui.


A artista de hoje e Marcele, ou Cecely, para os íntimos do skoob, como eu. hehe.
Obrigado mesmo Cecely.!

Essa é a imagem que ela tirou do seu esboço à lápis.
Ainda tô todo bobo. rs



E para aqueles que quiserrem conhecer mais a nossa desenhista, acesse o seu endereço no Skoob clicando AQUI.

Abraços a todos, e reafirmo que a proposta está de pé.
Qualquer trabalho relacionado ao Véu ou a outros de meus trabalhos, é só mandar para um de meus e-mails, de preferência seguido de nome e também endereços que queira ver divulgados aqui.

Boa semana para Todos.

Willian Nascimento

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O poder midiático de uma polêmica.


Uma frase que eu já escutei muitas vezes, principalmente vinculada às celebridades ou à mídia em geral é: “Falem bem ou falem mal, mas falem de mim, pois assim sempre estarei sendo lembrado”. Confesso que nunca a entendi muito bem, porém, determinadas observações me fizeram retornar a ele e olhá-la a partir de outro escopo.
Para ilustrar bem o que quero dizer, usarei duas das principais séries de literatura fantástica que estão na boca do povo, e expor minhas indagações a partir do que analisei nelas. Logicamente que estou falando aqui da Saga “Harry Potter” e da Série “Crepúsculo”. No site Skoob, esses conjuntos de livros lideram a lista de exemplares mais lidos pelos amantes da rede, estando “Harry Potter e a Pedra Filosofal” em primeiro lugar, com 34.819 leituras, e em segundo “Crepúsculo”, o primeiro volume da série, com 32.500 leituras.*
“Harry Potter e a Pedra Filosofal” está com média de 4.3 dentre as 17.572 pessoas que o avaliaram, enquanto “Crepúsculo” tem média de 4.1 das 18.037 que deram sua opinião. Nessa margem, já notamos algo muito interessante: mesmo sendo “Harry Potter“ o campeão de leituras, ele não é o líder de opiniões, no sentido que menos pessoas se colocaram para expressas suas idéias. Mas o resultado mais discrepante se mostra nas resenhas. Isso porque, “HP”, possui 298 resenhas postadas, enquanto “Crepúsculo” possui 884.
O que explicaria isso? É com essa deixa que inicio minhas observações.
É muito interessante notar a mobilização dos fãs quando o assunto é sua obra favorita. Porém, se formos seguir uma lógica, não teria “HP”, que deveria ter o maior número de resenhas postadas a partir da proporção de que ele é mais lido? Então, por que “Crepúsculo” encabeça essa lista.
Como resposta, lanço mão do título desse artigo: a polêmica, ou, melhor ainda, a divergência de opiniões. Observando bem os conteúdos das resenhas, vocês poderão perceber que, enquanto Harry Potter possui um número muito grande de críticas positivas, recebendo de seus críticos média de 5 a 4 estrelas, Crepúsculo parece ter seu publico leitor mais dividido nas resenhas, tendo de pessoas que o amaram (4 ou 5 estrelas) até pessoas que o abominaram ( 2 ou 1 estrelas) muito mais distribuídas. E acredito que isso seja o motor motivador das resenhas.
Isso porque, quando num grupo a margem de dissenso é pequena, e todos dividem de uma mesma, ou então, semelhante, opinião, logo a necessidade de se posicionar e defender sua idéia não parece muito presente, visto que poucos discordam de você. Então, se eu gosto muito de Harry Potter e já existem outras 300 pessoas que pensam igual a mim e já se manifestaram quanto a isso, então meu comentário se torna menos necessário, pois em muitos aspectos, eu poderia apenas estar reproduzindo aquilo que todos vêm falando.
Mas se as pessoas discordam, aí a coisa muda e os leitores sentem a necessidade de se posicionarem e defenderem seu gosto. Se eu amo “Crepúsculo”, logicamente que me sentirei incomodado com aquelas pessoas que falam tão mão de Stephanie Meyer. E se eu o detesto, com certeza aquelas pessoas que gritam aos quatro cantos que o livro é ótimo vão me aborrecer. E é nesse cenário que a polêmica surge e o poder midiático sobre o livro aumenta.
Se você observar as resenhas de Crepúsculo no Skoob vai notar que muito mais que exposições de idéias, o que rola ali é uma bela pancadaria (uma pancadaria no bom sentido, de caráter intelectual. ^^). E isso sim, atrai muito a atenção das pessoas, pois cria, além de notoriedade para o trabalho, visto que ele é muito discutido, mobilização das pessoas em conhecerem o tema da discussão como forma de poderem, elas também, terem um posicionamento crítico. Seja pensando que as pessoas falem bem demais e que por isso há a necessidade de se desmistificar a fama do trabalho, seja ao contrário.
E isso tem um poder enorme, não tenham dúvidas. Tanto que podemos perceber, principalmente na televisão, que para alguém ganhar fama muito rapidamente, basta criar polêmica, ser mais ousado ou estranho que a média. Não estou aqui discutindo o valor disso, mas sim apresentando um fato.
Para um exemplo mais brasileiro, podemos pegar como ilustração o livro de Leonardo Brum, “Um Mundo Perfeito”, muito bem cotado também no Skoob, visto o nível de atenção que nossa literatura infelizmente recebe. As leituras desse livro estavam indo muito bem, e as críticas até certo ponto se mostravam muito positivas. Até que em algum momento, algumas pessoas começaram a se manifestar de forma contrária, e mostrando que nem todos se agradaram com o trabalho do autor.
(Só para abrir um breve parênteses, pelos meus artigos anteriores, vocês já devem estar cientes de minha opinião com respeito à críticas, não é  mesmo? Então sabem quais são os meus critérios para dizer que uma crítica é de boa qualidade ou de má qualidade. Assim, baseados nisso, eu digo para vocês que muitas das críticas negativas, são de péssima qualidade.)
Pois bem, fechando o parêntese... Esse processo, apesar de aparentemente triste, se mostrou, por um lado, interessante para o livro. Pois essas críticas causaram mobilização das opiniões. Tanto leitores do livro quanto simples curiosos se mobilizaram em defesa e ataque a obra depois disso. E com isso, é claro, promessas de leitura começaram a ser feitas. Eu mesmo estou interessado em ler o livro para (não só para, mas também) poder ter meu parecer sobre o problema. Mas para não fugir muito do assunto, o importante desse exemplo é mostrar como o dissenso tem o poder de atrair atenções sobre determinada pessoa, coisa ou trabalho. E esse é um poder que não deve ser menosprezado.
Eu bem tenho a consciência que “Harry Potter” é uma saga que atraiu mais leitores do que a série “Crepúsculo”, mas também, ninguém pode negar que os livros de Stephanie Meyer têm um poder de atrair atenção muito maior. E isso se deve, ao meu ver, em grande parte, por ele ser capaz de atrair para si um debate.

Agora, só para encerrar minhas reflexões, acho que vou começar uma nova campanha: Falem mal do “Véu”. Srsrsrsrsr Comecem a acabar com ele. Não todos, por favor, pois se não eu não crio um dissenso, e sim um consenso de que o livro é ruim. ^^ E isso não é legal. Mas depois de pensar sobre o assunto, eu fiquei questionando: “mas será que dessa forma “o Véu” não ganharia mais espaço na mídia digital?” É uma idéia louca, mas enfim, as melhores idéias são loucas. Rsrsrsrsr

P.S. Estou de brincadeira quanto à campanha. Não que não queria que ninguém fale mal do livro, mas sim porque quero, acima de tudo, que sejam sinceros, pois ele, como primeiro trabalho, é muito importante para que eu seja capaz de medir os limites e potenciais do meu trabalho. E obrigado à todos pelas críticas até hoje direcionadas. ^^
Até mais.

Willian Nascimento

*dados obtidos no dia 02/09/2010.